Obesidade: Sintomas e Tratamentos
A obesidade é um acúmulo de gordura no corpo, uma doença crônica e progressiva - estima-se que por volta de 500 milhões de pessoas no mundo são consideradas obesas.
A gordura corporal acaba sendo maior do que o ideal para a idade, sexo e altura.
Por exemplo, pesquisas realizadas pelo IBGE, afirmam que o brasileiro tem uma alimentação menos saudável nas últimas décadas, o número de adultos que consomem frutas, ou hortaliças no dia a dia é cada vez menor.
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O índice de massa corporal (IMC), é um método para determinar o peso ideal, através de um cálculo simples.
Adicionalmente, todo caso deve ser analisado, principalmente quando já se tem suspeita.
No entanto, em caso de curiosidade instantânea o cálculo pode ser feito.
A classificação de obesidade é:
- Menor que 17: abaixo do peso;
- Entre 18,5 a 24,9: normal;
- Entre 25 a 29,9: acima do peso;
- Entre 30 e 34,9: obesidade I;
- Entre 35 e 39,9: obesidade II;
- Superior a 40: obesidade III.
Suponhamos que uma pessoa tem 1,80m de altura, e 90kg. O cálculo é:
IMC= 90 ÷ (1,80 X 1,80)
O resultado é 27,77, que seria acima do peso.
Causas comuns da obesidade
Além do sedentarismo que é a causa mais associada à obesidade, iremos discorrer sobre causas comuns, mas que acabam ficando no esquecimento.
Genética:
A genética afeta em como o corpo processa os alimentos em energia, a energia resultante do processamento e como a gordura será armazenada.
Envelhecimento:
A idade também afeta e pode deixar os mais velhos propensos a obesidade, já que facilita a diminuição da massa muscular, facilitando o aumento de peso.
Insônia:
A falta de sono, pode alterar os hormônios, o que faz com que o indivíduo sinta mais fome e deseje alimentos calóricos.
Tipos de obesidade
Existem diversos tipos de obesidade, que atingem e causam doenças especificas. Quando identificamos os tipos, o tratamento se torna simplificado e eficiente, por isso é importante se atentar aos seguintes tipos:
Obesidade abdominal
Consiste no acúmulo de gordura na região do abdômen, e em alguns casos no rosto e peito. Muito comum em homens, pode atingir mulheres, o que é um fator de risco já que desenvolve problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e trombose.
Obesidade periférica
A gordura se distribui e fica concentrada nos quadris, coxas e nádegas. Sendo mais comum em mulheres, causa problemas circulatórios: varizes, osteoartrite nos joelhos e insuficiência venosa.
Obesidade homogênea
É o tipo de obesidade que mais demanda atenção, já que a gordura se distribui pelo corpo, sem ficar acumulada em uma área especifica. Isso pode dificultar
Obesidade infantil
Hoje, uma em cada 10 crianças brasileiras (com idade superior a 5 anos), está acima do peso. As consequências variam, podendo haver maior risco de desenvolver diabetes tipo 2, hipertensão, níveis altos de colesterol, problemas ortopédicos e outros.
O maior efeito, que é pouco comentado, é como a saúde mental fica em crianças obesas. Na infância, a obesidade pode virar motivo para bullying ou exclusão dos demais colegas. Por isso, é importante cuidar da saúde desde cedo, para evitar problemas nas interações sociais, distúrbio alimentar e emocional.
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Complicações causadas pela obesidade
Um quadro de obesidade é preocupante, já que favorece o desenvolvimento de doenças sérias, que interferem na qualidade de vida do indivíduo.
Diabetes tipo 2:
Pessoas obesas não produzem insulina suficiente – substância responsável por absorver a glicose nas células do organismo. Essa escassez gera acumulo de glicose, surgindo a diabetes tipo 2.
Doenças cardiovasculares:
Conforme a gordura se aloja ao redor dos órgãos localizados no abdômen – à o risco de entupimento de artérias, impedindo o coração de trabalhar adequadamente. Essa situação aumenta a pressão arterial, podendo provocar infartos ou derrames.
Pressão alta (hipertensão):
É comum entre adultos obesos, causando complicações como o acidente vascular cerebral, que é ligado à obesidade.
Apneia obstrutiva do sono:
Trata-se da interrupção da respiração enquanto dorme, já que a gordura ao se acumular na parede da traqueia e nos músculos da língua, faz com que a passagem de ar seja dificultada.
Câncer:
A obesidade acaba sendo um fator de risco para o câncer de cólon, em homens e mulheres. Além do câncer de reto e próstata em homens, e o de vesícula biliar e de útero em mulheres.
Falta de fertilidade:
Homens com obesidade podem ser afetados na produção e qualidade de seu sêmen, já mulheres com obesidade, podem ter dificuldade em engravidar de maneira natural.
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Qual o tratamento da obesidade?
Considerando que ela é provocada pela má ingestão de alimentos, falta de atividades físicas e etc. – Um estilo de vida mais saudável pode reduzir o peso e facilitar o processo para voltar ao peso ideal.
Apenas a melhora na alimentação já pode demonstrar avanços, na perda de peso e na disposição do indivíduo. Por isso, ter um bom acompanhamento médico e realizar exames com frequência, ajudam a prevenir e acabar com a obesidade, em casos iniciais ou moderadamente avançados.
Em casos raros, medicamentos são utilizados, mas apenas sob prescrição médica, com o acompanhamento necessário. Isso ocorre, já que é fácil se tornar dependente dos medicamentos, além de causar graves reações como: nervosismo, batimentos cardíacos acelerados e aumento da pressão sanguínea.
A cirurgia bariátrica também pode ser indicada, mas apenas em casos graves. Quando indicado, é necessário fazer avaliação psicológica, e ter o acompanhamento e opinião de diversos profissionais, principalmente gastroenterologista.
Alimentação
Na maioria dos casos, mudanças na alimentação já ajudam a reverter um quadro de obesidade. Apenas em casos que não se consegue perder peso por conta própria, é que o médico acaba sendo procurado para outros métodos.
Ter uma visão de como anda a sua alimentação é importante, além de evitar comidas processadas ou gordurosas, e estipular pequenas metas, sem cortar um ingrediente ou alimento de uma só vez e para sempre.
Na quantidade adequada e buscando variedade, os melhores alimentos são:
- Vegetais/legumes: Alface, repolho, abobrinha, pepino, broto de feijão, cenoura e beterraba;
- Frutas: Laranja, banana, maçã, melancia, mamão e maracujá;
- Água;
- Outros: Ovos, castanhas, leite pasteurizado e cereais.
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Conclusão
Em conclusão, podemos afirmar que a obesidade é um dos problemas mais importantes que a Saúde Pública enfrenta nos dias de hoje.
Consequentemente, é um dos principais problemas de saúde a se enfrentar.
Por isso, acompanhar o seu peso é ideal, para evitar ou começar a se cuidar nos primeiros sinais.
Em casos avançados, o médico deverá ser consultado. Como um nutricionista, que irá te ajudar com uma alimentação balanceada – um endocrinologista ou nutrólogo também são médicos ideais.
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